sábado, 18 de agosto de 2018

[CINEMA] Para Todos os Garotos que Já Amei


Imagina que louco seria: Todos os caras que um dia você se apaixonou receber uma cartinha contando sobre esse sentimento. Lara Jean escreve cartas secretas para todos os garotos que se apaixona, é uma forma de contar para eles sobre, mas não contar, sabe como é, né?! No fundo a gente quer que o carinha saiba de todas as fantasias que imaginamos com ele, mas morre de medo do que poderia acontecer se ele de fato descobrisse.

As cartas de Lara Jean nunca foram enviadas, mas por ordem do destino, todas caem nas mãos de seus destinatários ao mesmo tempo, fazendo com que sua vida amorosa se transforme em uma verdadeira confusão. Entre eles está Peter, o garoto popular, o atleta que todas as meninas alimentam uma paixonite aguda por ele, mas ele namora APENAS a garota mais popular do colégio.


Outro destinatário é Josh, o vizinho e namorado de sua irmã mais velha, aquele garoto que te conhece desde quando você nasceu. Ainda tem o carinha do acampamento, o do baile, o... Todos querem entender que sentimento é esse que valeu escrever uma carta e recordar eventos do passado, que muitos deles já estavam esquecidos. Haja explicação para inventar, garota!

O filme é uma adaptação do livro To all the boys I've loved before, de Jenny Han, uma comédia romântica para o público adolescente, ou para quem gosta de uma belo dramalhão que tem os corredores do colégio como plano de fundo. Sim, temos clichê, sim! A irmã confidente, o pai compreensivo, a única e melhor amiga, a garota popular que te odeia, o atleta que todos amam e os confusos relacionamentos do ensino médio.


O elenco foi especialmente escolhido, Lana Condor deu vida a Lara sem transforma-la em fútil, a garota está no meio de um turbilhão de segredos, descobertas e amores, mas nada disso faz com que ela seja menos carismática. Noah Centineo deu vida a Peter, transformou o tipo de garoto detestável em alguém apaixonante, mesmo com seus erros no meio do caminho, ele consegue conquistar o público e entusiastas de seu namoro. 

Temos que citar a participação da Mona, ops, da Janel Parrish no papel de Margot, a irmã mais velha que assume o papel de mãe e elo da família. A produção na verdade é um conjunto de personagens cativantes, sem parecer caricatos ou detestáveis, todos no ponto certo para cativar o público. Uma ótima opção para um sábado a tarde, a leveza de um romance adolescente cheio de suspiros.

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