OK. OK. John Green me rendi as suas estrelas! Confesso que adiei a leitura porque não aguentava mais escutar falar sobre esse livro, adiei assistir o filme porque não tinha lido o livro, o que acabou ficando uma coisa pela outra, até que, um dia antes da greve (momento joinha, professores e servidores estão protestando por causa da crise), entrei na biblioteca e vi uma pilha de A Culpa é das Estrelas em diversas edições e capas piscando enlouquecidamente pra mim, OK. OK. Eu me rendo estrelinhas!
Ao finalizar a leitura tive a sensação que o que mais comoveu as pessoas, além da escrita do autor, claro, é o fato de a maioria dos leitores terem convivido com alguém que já lutou contra o câncer, identificar em cada sintoma, em cada piada, um mundo que vai além do mundinho da Hazel e do Gus. Quem nunca teve medo de perder alguém? Ou de preferir o afastamento para tentar evitar a dor?
Hazel é uma garota de 16 anos que convive com o câncer, Gus é um garoto de 17 anos que convive com a amputação de uma perna após o câncer. Os dois participam do Grupo de Apoio a Crianças com Câncer que acontece no coração de Jesus, literalmente, uma reunião de jovens que lutam contra a doença. O que eles tem em comum? A doença é só um detalhe, o que faz com que eles fiquem cada vez mais juntos é o senso de humor, a inteligência, a percepção de um novo ângulo para a situação que os dois enfrentam.
Os dias de Hazel se resumem a programas de Reality Show e livros, é comum ela reler algumas obras, mas a sua preferida é Uma Aflição Imperial, talvez por se identificar com a protagonista com câncer, ou porque não compreende o motivo do autor ter deixado tantas questões em aberto. Dúvidas que ela compartilha com Gus e ele passa a questionar os mesmos pontos do enredo, desvenda-los se tornou um objetivo e a pessoa mais indicada para tal revelação seria Peter Van Houten, o autor sumido.
A paixão entre os personagens vai acontecendo aos poucos, em meio a risadas e ironias eles vão se apoiando e mostrando que o mundo pode ser muito emocionante apesar de tudo. Cheio de lições o autor não impõe o amor dos protagonistas, ele deixa que os personagens cresçam sozinhos. Apesar do peso da doença, ela é tratada com muito humor pelos personagens, uma tentativa de aliviar o drama que os protagonistas sofrem.
Fiquei com medo de ser o tipo de livro que os protagonistas são excessivos, bons demais, inteligentes demais, fracos demais, penosos demais, mas fiquei feliz em conferir que são naturais, cheios de altos e baixos, qualidades e defeitos, "gente como a gente" que as vezes sai da linha e tem uma vida real para contar. E claro, não posso deixar de falar do Isaac e seus troféus quebrados e ovos no carro. Não amigo, eu não sou a Mônica!
John Green está de parabéns, comecei a entender o motivo de seus livros terem feito tanto sucesso, leitura rápida, escrita simples e sem rodeios, cenas ágeis daquelas que prendem o leitor na desculpa de "só mais um capítulo". Agora fica a dúvida : Qual o próximo livro de John Green que eu devo ler?
bonne nuit, bonne chance
É um dos livros mais lindos que já li... chorei rios kkkk
ResponderExcluirBeijos
http://onedaybyfer.blogspot.com/
Eu peguei esse livro pra ler esses dias, e parei na pagina 19, adiei muito pelo mesmo motivo que você, mas ao começar a leitura não vi nada de diferente do filme ai perdeu a graça, mas espero terminar.
ResponderExcluirMil beijocas
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Sou apaixonada pela incrível história de amor e superação da Hazel e do Gus ♥
ResponderExcluirwww.blogdaisa.com