Ele e Ela, dois mundos diferentes que se cruzam em um vagão de metrô. Ele é um solitário com um empreguinho que não faz inveja nem pro mais desesperado. Ela escreve para uma revista de economia, é professora universitária e ficou noiva durante o réveillon na praia. Ele comemorou a virada do ano (ou do século) sozinho, em casa, na companhia de Horácio, seu papagaio que na verdade era uma menina. Ela tem um cachorro, o Paul Macartney, que adora "sarrar" nas pernas alheias. Horácio adora um palavrão.
Era mais um dia comum de empurra-empurra no metrô, era uma luta que Ele enfrentava todas as manhãs no caminho do trabalho, mas naquele dia ele não conseguiu entrar no vagão, e teve que esperar o próximo. Ela estava sentada no último banco lendo um livro, quando Ele entrou no vagão, Ele olhou para Ela, Ela nem viu que Ele existia. A vida dos dois começou a mudar dali.
A atração foi irresistível, Ele precisava descobrir mais sobre Ela, tentou conversar, mas a aproximação foi um pouco frustrada, então começou a seguir ela, frequentar os mesmos lugares, ler sobre os assuntos que ela gostava, pediu dicas de moda para um gay com fala engraçada, mentiu, fez o que pode para conquistar ela. Ela continuou com a sua vida, acabou o noivado e achou Ele esquisitão.
O livro é divertidíssimo, é um tanto trágico se você for analisar o fato de ter um doido seguindo a mocinha da história, mas esse louco é tão estranho que a história fica hilária. Os diálogos são maravilhosos, as palavras são cuidadosamente escolhidas para deixar Ele mais estranhamente divertido ainda, os devaneios que ele tem, a relação que ele tem com Horácio, cada mentira que Ele conta, cada modelito que Ele usa, deixa o livro mais engraçado ainda.
Ela é lindíssima, daquelas que te matam de inveja pq além de ter um corpo escultural, ela parece ser muito bem resolvida e sucedida, ela é um verdadeiro chuchu, como ele mesmo define, haha. O autor usou um recurso que enriqueceu muito Ele, ele repete a mesma ideia diversas vezes, com palavras diferentes, e não se torna cansativo, porque o autor usa palavras/exemplos inusitados e divertidos.
Ele e Ela não tem nome, e eles se envolvem com pessoas com nomes semelhantes, chega a ser confuso as vezes, mas creio que seja proposital, para os outros serem só uma massa e se diferenciar deles. É uma leitura leve, com uma história redondinha, que começa e termina na virada do ano (século). Aqueles livros que rende boas gargalhadas e uma imaginação fértil.
Mauricio Gomyde é um paulista, que mora em Brasília e que nos encanta com os seus livros e músicas. O mundo de vidro é seu primeiro livro, onde já podemos identificar o seu estilo romântico-divertido, sem muitas papas na língua, por isso se prepare para alguns palavrões e palavras desagradáveis. Também lançou Ainda não te disse nada, O rosto que precede o sonho, e Dias melhores para sempre, todos laçados pelo selo Porto 71.
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Muito legal...não tinha ouvido falar desse autor antes...
ResponderExcluirTem post novo e blogagem coletiva no meu cantinho. Participa!
Bj e fk c Deus,
Nana
http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br
que lindo presente... amei, bem que gostaria de ganhar ótima dica pro Natal
ResponderExcluiroi amada, passando para dar um oi e desejar ótimo final de semana
bjs
tititi da dri
já estou seguindo Adriana e curti o face Adriana Lara
bjks
Eu não acho que esse livro seja interessante!! Mesmo assim,desejo tudo de bom para ti,beijinhos e até breve!!
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