domingo, 19 de abril de 2015

[Divulgação] 100 Dias de Sensualidade - Janaína Rico


Segurem os forninhos que o 100 Dias de Sensualidade finalmente entrou em pré-venda! Há algum tempo a autora lançou o projeto 365 dia de sensualidade com Janaína Rico, e todos os dias ela postava fotos e textos sobre o tema, e quem me conhece sabe que eu sou fãzona desse projeto, porque além de ter fotos e textos de muito bom gosto, era uma dose de auto-estima para os leitores, os comentários eram maravilhosos e a autora sempre bem humorada e muito bem resolvida. 

Claro que com um projeto maravilhoso desses, tinha que vim um livro para abalar o coração dos leitores. 100 Dias de Sensualidade já está em pré-venda com o preço promocional de R$18,90 no site da Qualis Editora - AQUI - O lançamento oficial vai ser só no dia 15/05, mas você já pode garantir o seu exemplar.


"Ao completar 30 anos, sentia-me excluída dos conceitos de beleza. Eu olhava vitrines e revistas e não me considerava encaixada em nada daquilo. Por mais que eu me visse como uma mulher sexy, madura, bonita e confiante, sentia falta de ter uma mulher como eu, fora dos padrões de beleza estabelecidos pela mídia, falando sobre sexo prazeroso e mostrando cliques de moda e sensualidade. 

Depois de muito pensar, resolvi criar o projeto "365 dias de sensualidade com Janaina Rico". Todos os dias eu postava na internet uma foto sensual e um conto erótico. Minhas “mocinhas” das histórias eram algumas vezes gordinhas, outras magrinhas, outras altas, outras baixas. Podiam ter sardas, usar óculos ou ter os dentes levemente tortos. Elas eram normais. Nas minhas fotos, eu fazia questão de nunca utilizar o photoshop, e elas iam com celulites, estrias e muito charme. 

O projeto começou pequeno e tímido. Apenas eu e meu marido divulgávamos nas redes sociais, e alguns preconceituosos vieram dizer que eu estava me expondo ao ridículo e poderia, com aquilo, enterrar a minha carreira de escritora. Se eu falar que não bateu um certo frio na barriga, estarei mentindo. Mas, resolvi continuar, firme e forte, dia após dia, mostrando meu corpo e minhas histórias na rede. 

E, qual não foi a minha surpresa, quando um belo dia fui olhar o número de acessos, já tinha passado de cem mil visualizações, com poucos meses no ar. Depois, um dos maiores jornais do país me colocou na capa e fez uma matéria de duas páginas, dizendo que eu era um ícone para mulheres do Brasil. Comecei a ser convidada para entrevistas em rádio, TV, sites, blogues... 

Recebi e-mails do pais todo! Mulheres dizendo que depois de mim tiveram coragem de voltar a usar mini-saia, que voltaram a ter uma vida sexual legal, que eu tinha feito o casamento de algumas melhorarem, e outras se abrirem para o amor. Com pequenos textos eróticos e algumas fotos libertadoras, fui capaz de melhorar a vida de muitas pessoas, e não existe dinheiro no mundo que pague isso! 

Quando o projeto acabou, eu senti que aquilo não poderia terminar assim. Eu tinha ainda uma dívida de gratidão com todas aquelas pessoas que confirmaram a minha suspeita de que ser uma pessoa normal, baixinha, gordinha, de cabelos cacheados e algumas celulites nas pernas, faz com que eu seja uma pessoa linda e única no mundo. 

E quando a editora Qualis me convidou para lançar um livro, eu não poderia fazer outra coisa! Selecinei 100 dos 365 contos que publiquei no meu site e coloquei aqui para vocês. São histórias quentes, eróticas e sensuais. Sem tabus ou vergonhas. O sexo deve ser lindo e prazeroso, independente de corpos moldados na academia ou plásticas no seios. 

Te convido a 100 dias de muito prazer. Divirta-se lendo, assim como me diverti escrevendo. 

Com muito amor, 
Janaina Rico"


sábado, 18 de abril de 2015

[Livro] O Substituto - David Nicholls

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Um ator esperando a grande oportunidade. Stephen C. McQueen, com PH, tem uma longa carreira de figurante, já foi o cara que abre a porta, o morto, o fantasma, e hoje encara o papel de substituto, caso o grande astro Josh Harper não possa atuar, Stephen está lá para substitui-lo, porém é algo bastante improvável, pois apesar das bebedeiras e farras do 12º homem mais sexy do mundo, ele nunca fica doente, nunca!

A vida de Stephen não está lá essas coisas, além dessa posição medíocre de substituto de celebridade, seu apartamento é uma pocilga de paredes vermelhas, seu casamento chegou ao fim, sua ex-mulher está se relacionando com um cara boa pinta e bem sucedido, sua filha acha Stephen um grande desastre e pra completar entrou em uma fossa sem fim, noites regadas de muita bebedeira e lamentações.

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Josh Harper é tudo o que Stephen gostaria de ser, protagonista de filmes de grande sucesso, famoso, uma gorda conta bancária, mulheres ao seu dispor e um ego bastante inflado. O 12º, assim como os outros atores o chamam, precisa massagear o ego em instante em instante, se tornando alguém egoísta e mimado, sempre justificando seus erros com sua auto-estima "baixa", dai a necessidade de ser paparicado.

Em uma festa equivocada na casa do astro, Stephen entre uma taça de vinho e um comprimido de analgésico conhece Nora Harper, a divertida esposa de Josh. Diferente do marido, ela detesta aquele mundo de futilidades e tudo o que ela quer é fugir daquela festa de egos. Inteligente e irônica ela viu em Josh a desculpa de abandonar sua carreira já fracassada, mas é em Stephan que ela vai encontrar o amigo que sempre precisou.

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O enredo vai se desenrolando em volta dessas 3 figuras, Stephan tentando encontrar a sua grande oportunidade, Josh sendo uma celebridade irresistível, e Nora tentando se salvar. Passei boa parde do livro tentando achar o grande "Q" da trama, mas depois que finalizei a leitura entendi que a história é na verdade um clássico, um cara frustrado com inveja do boa pinta bem sucedida, e o que David Nicholls fez foi pegar algo tão batido e deixar de forma bem suave e natural, fazendo com que o leitor se delicie com o mundo de Stephen

Se você me perguntar qual a grande cena do enredo, vou ser bem sincera, não sei! Na verdade, não sei ao certo o porque que eu gostei da leitura, achei a trama em si fraca, mas me senti tão bem e tão leve durante toda a leitura, mas não pelo enredo ser bobinho, alias tem alguns diálogos que são bem persistentes que me deixou com aquela inquietação, mas porra, como eu vou dizer que o livro é ruim se ele me deixou viciada, me trouxe uma paz de espirito tão grande e me tirou daquela fadiga literária que eu estava? Só tenho que dizer que o livro é MARAVILHOSO!

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Porém de forma mais técnica e não tão sentimental: O livro é narrado em terceira pessoa, fazendo com que o leitor possa passear pela história dos três protagonistas. Os personagens são muito bem construídos e reais, nada daquelas cenas caricatas. O enredo é bastante enxuto, o que te da uma sensação de "falta de história", mas quando você termina a leitura, você nota que o que foi escrito foi apenas o necessário, mas que poderia ter tido mais ritmo. 

Sou suspeita para falar sobre a escrita de David Nicholls, pois acho super envolvente e contínua, você sempre cai naquela onda de "só mais um capítulo" e quando se toca, o livro já acabou. O Substituto não foi diferente, apesar da falta de ritmo a leitura é bem envolvente e os capítulos curtinhos, o que faz a leitura ficar cada vez mais acelerada. 

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Outra coisa que gosto dos enredos de David, e que em O Substituto não foi diferente, é que apesar da base da história ser bem batida, a maneira que ele a conduz faz com que o leitor fique cada vez mais preso. Algumas cenas você jura que o personagem vai tomar uma atitude comum em livros do gênero, mas simplesmente ele se levanta e vai embora, o leitor fica com cara de "Ei rapaz, para onde você vai? Volte aqui que a nossa conversa não acabou!". E quando você tiver passando por uma fase meio Stephen lembre-se: "Nós sempre podemos ir a Paris". Recomendadíssimo!

Bonne nuit, bonne chance

domingo, 12 de abril de 2015

[Cinema] Cinderela

Cinderela com certeza é o meu conto de fadas favorito, aquele que eu sempre pedia para a minha mãe ler mais uma vez antes de dormir, ou que sempre estava presente nas historinhas que minhas bonecas encenavam. O drama da menina que perde os pais e é maltrata por sua madrasta, muda de rumo quando ela resolve por a cara no mundo e ir atrás do que é dela. Simples e clássico! 

A história de 1634 escrita por Charles Perrault ganha uma nova versão da Disney, em uma época que todas as princesas voltam a telona para apresentar um novo ponto de vista, a estreia acabou causando muita ansiedade para os apaixonados da gata borralheira

O filme começa com Ella ainda pequenininha nos braços da mãe, o retrato perfeito de um família feliz, todos sorridentes a espera do pai, um cacheiro viajante que sempre traz muitos presentes para suas amadas mulheres. Depois de um mal súbito a mãe de Ella morre deixando o desejo de que a filha seja sempre "gentil e corajosa" pois o que ela tem de bondade em um dedinho é o que muita gente não tem no corpo todo. Anos depois o pai de Ella resolve virar aquele capítulo e casar novamente com uma viúva de outra cidade, ela tem duas filhas da mesma idade de Ella.

A menina tenta receber de forma carinhosa a nova família, mas logo percebe que tem que ter muita calma com as novas irmãs briguentas e a madrasta amarga. O pai parte para uma nova viagem que infelizmente se revela sem volta, dando início as tormentas de Ella, a menina vira a serviçal da casa e é constantemente humilhada por sua madrasta. Em um acesso de raiva a menina se esconde na floresta, local onde ela acidentalmente conhece o Príncipe Kit...

O enredo não recebeu nenhum cotexto especial, personagem em destaque, ponto de vista diferente, foi a mesma história com a mesma roupagem, nada de novo. Confesso que depois de assistir tantas releituras do enredo, fiquei esperando algo espetacular, principalmente depois de tantos boatos de que a madrasta estava arrasando. A nova versão da Disney se segura única e exclusivamente no enredo já batido.

Um destaque é a atuação da Cate Blanchett que traz toda a amargura da madrasta em um olhar, mas creio que ela poderia ter tido mais espaço no enredo, mostrando o quanto ela era perversa com a enteada. A linda participação de Helena Bonham Carter como a irônica fada madrinha que conseguiu tirar alguns risos do público. 

Um encanto a parte são os cenários deslumbrantes, os figurinos cheios de detalhes e a maquiagem excepcional, o público é levado para o mágico mundo de Cinderela, a sensação que temos é que estamos andando pelas vielas do reino e a qualquer momento vamos nos esbarrar com Ella. Outro encanto são os ratinhos, lagartos e gansos, uma turminha que te rouba largos sorrisos com suas confusões.

Cinderela é um filme neutro, não tem nada que te prenda a ele, mas que não tira o brilho da história original. Gostaria de ter visto mais emoção, mais ação e mais música. Uma pena o brilho da princesa ter ficado tão fraco. Ah e sempre devemos lembrar de ser gentis, mas quando a gentileza não for mais o caso, que tenhamos coragem para enfrentar as dificuldades e correr atrás do que acreditamos.

bonne nuit bonne chance

sábado, 11 de abril de 2015

[Evento] Quem disse, Berenice? - Dia do Beijo

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A marca Quem disse, Berenice? derrubou todos os forninhos deixando o sábado das Berês ainda mais colorido. Em comemoração ao Dia do Beijo todos os clientes que fizessem cadastro prévio no site da promoção poderia trocar aquele batom velhinho de qualquer marca por um novinho em folha. Confesso que fiquei com medo de ter muita correria e confusão, mas a loja que eu escolhi estava bem organizada e o atendimento estava bem ágil e simpático.

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A ação era bem simples, você entrava no site da promoção, fazia um cadastro rápido escolhendo qual loja ia ser efetuada a troca, imprimia o cupom e era só esperar o grande dia e levar o seu batom velhinho de qualquer marca para ser trocado por um novo. Durante a espera a marca mandou alguns e-mails lembrando da data e das regras da promoção, tudo bem simples e claro.

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Escolhi fazer a troca na loja do Shopping Iguatemi Fortaleza, cheguei 11h e já encontrei uma fila com cerca de 15 pessoas. O atendimento foi bem rápido, tinha uma vendedora no começo da fila conferindo os cupons e anotando o número da cor do batom escolhido. Tinha um mosaico passando por todos na fila com as cores disponíveis, assim facilitava na hora do atendimento, pois todos já conheciam as cores dos batons

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Entrei na loja e tinha outra vendedora esperando, ela olhava o nome da cor escolhida, te entregava o batom e te encaminhava para o caixa, lá ela dava baixa no cupom e no produto, recebia o batom antigo e fim, lá estava você de batom novo. Achei estranho a vendedora não me oferecer mais nada, claro que não tinha tempo, mas esse é o objetivo da promoção, mostrar outros produtos, vende-los e divulgar a marca.

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Achei tudo muito organizado e tinha cada batom lindo de morrer, adoro os produtos da Quem disse, Berenice? a qualidade é indiscutível e a marca está sempre inovando, tanto nos produtos como em suas promoção que sempre dão o que falar. A única coisa que eu questionei é o fato da troca ter se resumido em apenas isso, de nenhuma vendedora ter tentando agregar uma venda a troca, tentar mostrar mais produtos, promoções e tal. Berenice, a Senhora tá de parabéns, viu?! Promoção babadaço! E os batons que eu escolhi? Na semana faço post especial com eles, pois são um arraso!

bonne nuit bonne chance

[Cola&Bora] Clube da Caixa Preta | Sociedade das Relíquias Literárias

Tá sentindo? Brisa de bons ventos, gostinho doce de retorno, cheirinho suave de quem está se reconectando ao que nunca deveria ter sido esqu...