segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Onde Está o Amor? Está Aqui e Ai.


Em meio a tantas notícias ruins, ódio, intolerância, rancor, presenciei uma atitude que aduba a esperança que um dia seremos melhores, que a humanidade terá um futuro florido, que o amor ainda pode vencer. Todos os dias eu almoço em um self-service perto do trabalho, quando um garoto entrou e pediu um prato de comida a mulher que pesa os pratos, ela de imediato chamou o dono do estabelecimento, ele prontamente deu um grande prato de comida ao garoto, mas não foi isso que me chamou atenção...

O dono do estabelecimento saiu de trás do balcão e veio atender o garoto, levou ele até a parte em que os clientes estavam se servindo e perguntou o que ele gostaria de comer, entre um prato e outro ele perguntou ao garoto se ele estava bem, o que ele estava fazendo ali, que música ele gostava de tocar (ele disse que tinha aprendido a tocar teclado), entre outras coisas. Entregou para ele os talheres, o prato, guiou ele até uma mesa limpa (que estava no meio do salão) e trouxe um copo de limonada.

Já vi outros estabelecimentos fazer o mesmo, mas o prato dado era descartável, cheio de restos e com o pedido que o pedinte comesse longe dali. Hoje o prato foi servido igual a qualquer cliente com uma dose de carinho, um ato tão simples que foi além da "obrigação" de dividir o pão com quem precisa. Se todo mundo fizesse um pouquinho, mas um pouquinho com amor, não por obrigação, mas por amor, nossa união moveria o mundo. 

Uma palavra amiga, um prato de comida, um garrafão d'água, os desabrigados de Mariana, o cara que dorme em baixo da laje da mercearia, o amigo que acordou pra baixo hoje, podemos transformar o mundo se espalharmos boas energias por ai, se acalentarmos aqueles que precisam de um pouco de amor, de um pouco de atenção. Amor faz bem pro corpo e pra alma.

bonne semaine, bonne chance

Nenhum comentário:

Postar um comentário

[Cola&Bora] Clube da Caixa Preta | Sociedade das Relíquias Literárias

Tá sentindo? Brisa de bons ventos, gostinho doce de retorno, cheirinho suave de quem está se reconectando ao que nunca deveria ter sido esqu...